O Cavalo Lusitano

A raça "Puro Sangue Lusitano", mas conhecido como "Cavalo Lusitano" tem sua origem nos cavalos primitivos da Península Ibérica, tendo recebido também alguma influência de sangue árabe e de cavalos do norte da África. Ao longo dos séculos, sofreu uma selecção para caça, combate, toureio, arte equestre e tiro leve, dependendo da região onde foi criado e a utilização a que foi submetido.

Reconhecido por Gregos e Romanos durante a antiguidade como os melhores cavalos de combate e sela do mundo", o cavalo Ibérico figurou também como o cavalo de lazer das Casas Reais europeias durante toda a Idade Média, exercendo enorme influencia na formação do Puro sangue Inglês, através das "Royal Mares", éguas da Casa Real inglesa, com as quais cruzaram os Garanhões pilares do PSI.

Também por ser o cavalo predilecto das Casas Reais durante essa época, o cavalo Ibérico também teve papel preponderante sobre o desenvolvimento da Equitação Académica.

Cavalo Lusitano
A raça de cavalo Lusitano foi oficializada com a criação do Stud Book do PSL em 1967, apesar de seu biótipo e suas aptidões já serem conhecidas, reconhecidas e apreciadas há muito tempo. Para além de um padrão estatístico extraído das médias das medidas de seus indivíduos em certa época, as características do Puro Sangue Lusitano são definidas muito mais pelas suas aptidões funcionais. Daí vêm a agilidade e flexibilidade seleccionadas pelo toureio a cavalo e pela guerra ou guerrilha, a inteligência, poder de reunião e maleabilidade seleccionados pela arte equestre, e a empatia e companheirismo seleccionados por 5.000 anos de equitação. 

Tudo isso forjou uma raça de cavalos vibrantes porém submissos, fortes porém flexíveis, corajosos porém seguros e, sobretudo, especializados porém extremamente adaptáveis.


O Cavalo Lusitano é de sela por excelência. Extremamente confiável, se faz o cavalo ideal para principiantes.

Independentemente da linhagem que carrega, o cavalo Lusitano foi selecionado sob a sela de seus criadores e somente muito recentemente e muito expuriamente, selecionado por critérios mais estéticos do que funcionais.

A raça lusitana conta com um efetivo muito pequeno de éguas matrizes em atividade, estimando-se o número anual de nascimentos em aproximadamente 2.000 animais.